Carl Jung foi um dos mais importantes psicólogos do Século XX. Ajudou na consolidação da Psicanálise entre os anos de 1907 e 1912 e foi inclusive o primeiro presidente da Associação Psicanalítica Internacional. Entretanto, ele discordou de certos pressupostos de Freud.
Na terapia Junguiana, notam-se diferenças significativas com relação ao método de Freud. Em primeiro lugar, o analista não fica de costas para o paciente (deitado no divã na Psicanálise). Os dois sentam-se frente à frente. Assim como na Psicanálise, os sonhos podem vir a ser uma importante fonte de informações sobre o paciente.
Jung preferia utilizar o método da imaginação ativa, ao invés da associação livre. Na imaginação ativa, o paciente aprende como deixar livre suas fantasias e a se aproximar destes seus outros lados internos.
Para incentivar a imaginação utilizava técnicas ligadas às artes, como pinturas, mandalas, esculturas, técnicas de escrita, técnica da caixa de areia, etc.
A Psicologia comportamental começa com Watson e é expandida com os geniais estudos de B.F.Skinner, que conseguiu comprovar empiricamente, em laboratório, diversas relações funcionais entre estímulos antecedentes, comportamento e estímulos consequentes.
Um comportamento não é apenas o que fazemos. Os pensamentos, as emoções e a fala também são definidos como comportamentos. E o comportamento humano possui uma estrutura que tem regras. Melhor dizendo, existem leis que nos permitem compreendê-lo e alterá-lo.
Um organismo (um sujeito) se comporta de determinada forma com seus amigos e de outra com sua família. Este é apenas um exemplo de como o comportamento se modifica de acordo com o meio.
Assim, a terapia foca os seus esforços na modificação dos comportamentos. É uma abordagem mais diretiva. O analista comportamental vai avaliar o que o paciente precisa e ajudar com técnicas específicas para a transformação.
A Terapia Cognitiva-Comportamental, conhecida como TCC, surgiu a partir de modificações na Terapia Comportamental.
Beck começou estudando as hipóteses de Freud sobre o luto e a melancolia (depressão). Aos poucos, foi entendendo que era a cognição, ou seja, a forma de pensar e interpretar o mundo – peculiar em cada transtorno mental – que fazia o paciente adoecer.
Cada pessoa tem uma maneira de enxergar e interpretar o mundo. Um pensamento disfuncional vai gerar uma emoção e um comportamento disfuncional.
Por exemplo, quando um paciente via o mundo de modo depressivo ou ansioso, ele passava a ter todos os sintomas da depressão ou da ansiedade
O trabalho do terapeuta é ajudar o cliente a descobrir todas as crenças disfuncionais construídas durante a sua história de vida e auxiliar na ressignificação das mesmas visando a pensamentos, emoções e comportamentos mais adequados. Ou seja, ajudar o cliente a ter uma visão de mundo, uma cognição diferente e mais eficaz para enfrentar os estímulos externos.
Em 1979, Jon Kabat-Zinn publicou um livro revolucionário na psicologia e na medicina chamado FULL CATASTROPHE LIVING.
Kabat Zinn reuniu técnicas da meditação budista e as utilizou em pacientes internados em hospitais com dor crônica e doenças graves. Sem qualquer conotação religiosa, aproveitou somente as técnicas – a meditação como instrumento ou ferramenta de cura.
Mindfulness Psychology utiliza várias técnicas meditativas: meditação sentada, meditação andando, meditação de escaneamento corporal, entre outras.
Essas técnicas foram comprovadas em centenas de pesquisas científicas em renomados jornais acadêmicos. Quando realizadas constantemente, auxiliam na redução do stress, da dor, da ansiedade, da depressão e outros transtornos – quando o paciente já está estabilizado.
Não é uma ciência, cujo tema distancia-se do cotidiano de nossas vidas, mas de um campo que abraça uma temática que faz parte de cada um de nós, e que se constitui na primeira de nossas metas – a felicidade. Não apenas essa “ tal felicidade”, mas também um estudo que se dedica à compreensão e a valorização das qualidades humanas como componentes que colaboram para que os indivíduos tenham vidas plenas e significativas.
O maior representante da terapia humanista é o psicólogo Carl Rogers. É difícil definir em poucas palavras a terapia centrada na pessoa. O conceito de aceitação incondicional nos ajuda a entender os seus princípios e o modo como ele conduzia a psicoterapia, individualmente ou em grupo.
Para Rogers, só podemos mudar quando nos aceitamos. Quando me ACEITO como sou, então MUDO.
Um exemplo clássico onde a aceitação é fundamental para a mudança são os problemas do álcool e das outras drogas.
Somente quando a pessoa aceita que tem um problema é que ela consegue mudar.
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Ps. Lygia Pinheiro
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